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domingo, 15 de fevereiro de 2015

Primeiro Amor - Parte 7


isso era numa sexta-feira, e na igreja, dia de vigília. Não tinha se passado muitas horas do nosso primeiro beijo e eu já contava os minutos para vê-lo...19, 20, 21 horas e nada dele chegar quando as 23:30 ele aparece na entrada da igreja com calça jeans, camisa manga longa listrada, com aquela cara de sono e dando uma boa noite com tom de voz roca de quem tinha dormido até pouco tempo. Passamos a madrugada na igreja, pra mim era sempre maravilhoso estar na igreja, cantar, orar e quando acabou esperamos amanhecer o dia para poder irmos para casa.




Enquanto isso um amigo nosso percebeu nossa troca de olhares e logo perguntou se tinha acontecido  algo que ele não sabia em seguida contamos a ele sobre o beijo. Levamos um belo e enorme sermão sobre sermos muitos novos pra namorar. Na verdade concordamos com a cabeça, mas agimos com o coração. Quando amanheceu decidimos ir para casa a pé,  só para prolongar a companhia um do outro, foi a primeira vez que andamos de mãos dadas na rua. Cheguei em casa por volta da 7 da manhã, dormi e as 16 horas estava na rua de novo. Adivinha para quê? Dar uma volta de bicicleta no bairro com o indivíduo.
Acho que vocês se não sabem de quem estou falando, devem estar loucos com tantos "ele" e "indivíduo" . 

Okay,  relaxem vou revelar esse detalhe.

O nome dele: Bruno, pele parda, pra mim, preto. S
uper tímido. Acreditem, ele era mais baixo que eu, não que agora ele seja super alto. rsrs  praticamente um escritor de tantas cartas que me mandava. 

Conheci o Bruno em 2006 na escola Álvaro Adolfo, morávamos no mesmo bairro: Guanabara, e nos aproximamos em 2007 na escola depois de nos encontramos na igreja semanas antes.. E eu totalmente apaixonada até uns 3 anos atrás eu guardava algumas cartas e bilhetes que ele me deu. Ontem mesmo, ouvindo algumas músicas da Ana Carolina soltei sorrisos bobos, as músicas dela me fazem lembrar desse tempo de adolescente, descoberta de sentimentos.

Segunda-feira na saída da escola ele segurou minha mão e indo para casa disse que queria ser meu namorado.  Depois disso os meses seguintes foram um vai-e-volta de namoro devido aos muitos julgamentos de que estávamos errados e também tínhamos planos com Deus que apesar de não ser pecado o que fazíamos a pressão que faziam deixava nossa mente atordoada e culpada perante Deus.

Queríamos ter um ao outro, mas queríamos também ser de Deus e pelo que aprendíamos namorar com a idade de 13 anos não era atitude de uma pessoa com a direção de Deus.

Mal sabia eu que Maria, escolhida por Deus, provavelmente aos 15 já era mãe de Jesus. Idade não significa senso de responsabilidade, nem de maturidade.  Você pode ser um verdadeiro bobão aos 35 anos. 
Continua...

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